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1915. Almanach de Braga

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Ficha Técnica

Título: 1915. Almanach de Braga
Autor: Eduardo Jorge Madureira Lopes
Ano de edição ou reimpressão: 2015
Editora: Fundação Bracara Augusta
Idioma: Português
Dimensões: 120 x 170 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 250
Peso: 375g
ISBN: 9789728635480

Sinopse

A editora bracarense A Opinião apresentou este Almanaque de Braga em 1915. Há cem anos, portanto. Tratando-se do primeiro ano de publicação, importava sublinhar o feito, razão por que, logo nas primeiras páginas, se afirma que “deprimente seria que o distrito de Braga, um dos mais importantes, senão o mais populoso e importante do nosso país, não tivesse um anuário comercial”. E essa “lacuna vergonhosa” que o almanaque pretende, “patrioticamente”, preencher.

Apresentado como “um consultador valioso e fiel”, apesar de o custo ser elevado – “enormes despesas e imagináveis canseiras e trabalhos” —, o Almanaque de Braga assegura a fiabilidade da sua informação. Sendo colhida diretamente e não copiada de outros anuários, é “certa e segura”. A supremacia em relação a “todas” as publicações semelhantes é garantida pelos editores: “A todas elas excede em minudências, número e exatidão”.

É abundante e variada a informação oferecida por um bom almanaque como este, o segundo que se publica nesta coleção. Quem quiser conhecer Braga e o distrito há cem anos muito beneficiará com a leitura destas páginas.
Por elas, andam as referências aos ofícios e aos que a eles se entregavam, alguns hoje pouco conhecidos, como, por exemplo, os caldeireiros, os sirgueiros e os tamanqueiros, e às instituições civis e religiosas, indicativas da importância de que se revestiam.

As páginas que recenseiam as associações evidenciam o peso que em Braga têm as auxiliadoras e dizem-nos que aqui existiam dois sindicatos, o Agrícola e o dos Operários da Fábrica Social Bracarense. Não havia, porém, qualquer centro político, como os de Guimarães, onde se movimentava o Centro Republicano Democrático, o Centro Republicano e o Centro Socialista. Ao contrário de Guimarães, Braga também não apresentava um Círculo Católico.

As páginas de publicidade indicam-nos o comércio e a indústria com maior dinamismo. Neste almanaque, também podemos escrutinar que atividades o tempo não tornou obsoletas. Entre o que sobrevive desde há cem anos, pode referir-se o café A Brasileira; o Café Vianna; a pastelaria, confeitaria e padaria Manoel Ferreira Capa; e a Perfumaria Confiança.

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