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A questão sobre Deus é o não saber explicar

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Ficha Técnica

Título: A questão sobre Deus é o não saber explicar
Autor: José Tolentino Mendonça; Álvaro Siza Vieira
Ano de edição ou reimpressão: 2022
Editora: Letras e Coisas
Idioma: Português
Dimensões: 175 x 240 x 13 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 100
Peso: 430g
ISBN: 9789895343669

Sinopse

«Uma questão difícil de tratar. É assim que o historiador e crítico de arte Norte-americano James Elkins vê a relação entre criação artística e religião na contemporaneidade. O seu ensaio mais conhecido sobre este tema tem um título que diz tudo: The Strange Place of Religion in Contemporary Art (2004). E estranho lugar porquê? Certamente as razões culturais são antigas e profundas e ligam-se ao debate que funda a modernidade: a emergência da autonomia do espaço secular face ao religioso, a reivindicação da liberdade individual reinterpretando a estrita normatividade do ethos comunitário, o desmantelamento de uma visão social que tinha no referente religioso o seu elemento decisivo de definição, etc.» É com estas palavras que começa o texto introdutório do Cardeal Tolentino Mendonça.

Este volume nasceu no contexto da pandemia. No primeiro inverno da era pandémica, Álvaro Siza, pelas razões que ele explica no texto, fez uma série de desenhos sobre a Paixão de Cristo, mais precisamente 45. Foram eles o ponto de partida para um diálogo, em forma de entrevista, com o Cardeal Tolentino sobre o lugar estranho do religioso na arte contemporânea e outras questões que sempre surgem quando se fala de arte e de religião e quando os interlocutores são pessoas com a autoridade destes dois referentes da cultura do nosso tempo. Aqui se reproduzem os desenhos e o texto desse diálogo.

Sobre o autor

José Tolentino de Mendonça
José Tolentino de Mendonça é poeta, sacerdote e professor.

Nasceu na ilha da Madeira. Estudou Ciências Bíblicas em Roma e vive no Vaticano desde 2018, onde é responsável pela Biblioteca Apostólica e pelo Arquivo Secreto do Vaticano. Em 2019, foi elevado a Cardeal pelo Papa Francisco.

Tem publicado a sua poesia na Assírio & Alvim e, desde 2017, a sua obra ensaística na Quetzal. Para José Tolentino Mendonça, «a poesia é a arte de resistir ao seu tempo».

Os seus livros têm sido distinguidos com vários prémios, entre eles o Prémio Cidade de Lisboa de Poesia (1998), o Prémio Pen Club de Ensaio (2005), o italiano Res Magnae, para obras ensaísticas (2015), o Grande Prémio de Poesia Teixeira de Pascoaes APE (2016), o Grande Prémio APE de Crónica (2016) e, mais recentemente, o prestigiado Prémio Capri-San Michele (2017).

Álvaro Siza Vieira
Arquiteto português nascido em 1933, em Matosinhos. Iniciou a sua vida profissional em 1955, depois de se ter formado na Escola Superior de Belas-Artes do Porto. O seu talento artístico foi reconhecido mais rapidamente no estrangeiro do que em Portugal, especialmente através da atribuição de obras como a recuperação do bairro judeu de Veneza e do bairro Kreuzberg, em Berlim.

Atualmente é docente da Faculdade de Arquitetura do Porto. Entre as suas obras mais inovadoras na época, destacam-se a Casa de Chá da Boa Nova e a piscina de Leça da Palmeira, a Igreja de Marco de Canaveses, a Agência do Banco Pinto & Sotto Mayor, em Oliveira de Azeméis, e ainda centros de arte moderna em vários países europeus, como o Centro Galego de Arte Contemporânea e a Faculdade de Jornalismo, ambos em Santiago de Compostela. Siza Vieira dirigiu a reconstrução da zona do Chiado, em Lisboa, a construção da Faculdade de Arquitetura do Porto e foi responsável pelo plano arquitetónico para a construção do Museu de Arte Contemporânea do Porto. Posteriormente, foi o responsável pela proposta do Pavilhão de Portugal da EXPO’98 e foi convidado pelo Papa João Paulo II para o projeto de uma igreja no Vaticano.

Paralelamente a estas obras mais prestigiadas, Siza Vieira desenvolveu, nos anos do pós-Vinte e Cinco de abril, uma ação a nível da habitação social, designadamente no Porto, liderando intervenções que visavam integrar zonas degradadas na vivência arquitetónico-paisagística da cidade. Os prémios que lhe foram atribuídos em 1988, pelas fundações Alvar Aalto e Mies van der Rohe, coroados em 1992 pelo Prémio Pritzker da Fundação Hyatt, de Chicago, considerado o equivalente a um Nobel, são a expressão maior da chegada de Siza Vieira ao “topo”. Em Portugal, recebeu o Prémio Secil de Arquitetura pela primeira vez em 1996, pela recuperação do Edifício Castro e Melo, na zona do Chiado, e pela segunda vez em 2000, entregue pelo Presidente da República, pelo projeto da Faculdade de Ciências da Informação de Santiago de Compostela.

Recebeu também o Prémio da Bienal de Veneza, a Medalha Internacional das Artes 2002, atribuída pelo Governo Regional da Comunidade de Madrid, ao projeto de revitalização do centro da cidade de Madrid, e as Chaves da Cidade do Porto, pelo sucesso da sua carreira, entregues pelo Presidente da Câmara, Rui Rio, a 10 de fevereiro de 2005.

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