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O dever de memória

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Ficha Técnica

Título: O dever de memória
Autor: Primo Levi
Ano de edição ou reimpressão: 2011
Editora: Cotovia
Idioma: Português
Dimensões: 135 x 210 x 15 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 112
Peso: 252g
ISBN: 9789727953080

Sinopse

Quando, em 1943, o governo italiano assinou o armistício com os Aliados, Mussolini foi resgatado da prisão pelos alemães, começando a comandar um pequeno estado ítalogermânico no Norte de Itália, conhecido como República Social Italiana.

Nesta zona parcialmente ocupada pelos alemães, o movimento de resistência italiano (Movimento Justiça e Liberdade) ganhou força e partidários como Primo Levi. Sem preparação militar, cedo foram feitos prisioneiros pela milícia fascista. A origem judia de Levi fez com que o enviassem para o campo de prisioneiros em Fossoli, perto de Modena.

Em 11 de Fevereiro de 1944 os prisioneiros desse campo foram transportados para Auschwitz. Levi permaneceu nesse campo 10 meses, até ser libertado pelo Exército Vermelho. Dos 650 judeus italianos naquele campo de morte, sobreviveram 20. Levi dedicou grande parte da sua vida à divulgação do seu testemunho como prisioneiro.

Morreu em Turim, na casa em que nasceu, não se sabe se por acidente ou suicídio. Perante a notícia da sua morte, Elie Wiesel comentou: “Primo Levi morreu em Auschwitz quarenta anos depois.”

Sobre o autor

Primo Levi nasceu em Turim, em 1919, e suicidou-se nessa cidade em 1987. Licenciado em Química, participou na Resistência, foi preso e internado no campo de concentração de Auschwitz.

É com Calvino e Pavese, uma das principais figuras da geração italiana do pós-guerra. Notabilizou-se pela autoria de vários livros sobre a experiência naqueles campos – de que o livro Se isto é um homem é o exemplo mais célebre – assim como por contos e romances.

Assim foi Auschwitz, escrito com Leonardo De Benedetti e curado por Fabio levi e Domenico Scarpa, recolhe um conjunto admirável de textos inéditos em Portugal sobre a experiência dos campos de extermínio. «Esta é a experiência da qual saí e que me marcou profundamente; o seu símbolo é a tatuagem que até hoje trago no braço: o meu nome de quando não tinha nome, o número 174517. Marcou-me, mas não me tirou o desejo de viver. Aumentou-o, porque conferiu uma finalidade à minha vida, a de dar testemunho, para que nada semelhante alguma vez volte a acontecer. É esta a finalidade que têm os meus livros.»

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