Pesquisar produto

Sobre a questão judaica

Ref.:001005000433

2 em stock
Entrega no dia útil seguinte!

15,00 IVA inc.

Quantidade

Ficha Técnica

Título: Sobre a questão judaica
Autor: Karl Marx
Ano de edição ou reimpressão: 2011
Editora: Cotovia
Idioma: Português
Dimensões: 135 x 210 x 13 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 88
Peso: 216g
ISBN: 9789727953172

Sinopse

Quando Marx escreve Sobre a questão judaica, em 1843, tem vinte e cinco anos e o debate sobre a “questão judaica” está ao rubro, não sendo, contudo novo; o século anterior já vivera a agitação das controvérsias sobre o dogmatismo teológico e a emancipação civil.

O texto de Marx, resposta fulgurante ao que Bruno Bauer publicara sobre o assunto em 1842, inscrevese nesse debate sobre a emancipação dos judeus no “Estado cristão”. Mas, para Marx, é também a oportunidade de alargar o debate, questionando em que consiste essa emancipação.

Para ele, o problema não está na religião em si mas na relação entre o Estado político e a sociedade civil.

Sobre o autor

Filósofo alemão nascido em Trèves (Renânia) em 1818. Acerca dele se afirmou: «No século dezanove foi o pensador que teve, de longe, a influência mais direta, deliberada e poderosa sobre a Humanidade» (Isaiah Berlin). Sensível aos problemas sociais da época, foi influenciado pelas doutrinas do socialismo utópico de Saint-Simon, Charles Fourier e Robert Owen e pelas teorias da economia política de Adam Smith e David Ricardo, que tentou superar.

O pensamento de Marx define-se essencialmente em oposição ao idealismo hegeliano, embora dele retome a conceção dinâmica da realidade e os princípios da dialética, reinterpretando-os à luz de uma conceção materialista.

A história das sociedades é encarada como um longo processo dialético em que as classes oprimidas, vítimas de relações de produção desiguais, se revoltam contra as classes dominantes, instaurando uma nova ordem económica.

A luta de classes percorre, portanto, todo o devir da humanidade, desde a antiguidade (sociedade esclavagista em que se opõe ao homem livre o escravo), passando pela sociedade feudal (oposição entre suserano e servo), até à sociedade capitalista, na qual a revolução do proletariado, através da abolição da propriedade privada e da coletivização dos meios de produção, suprimirá todos os antagonismos, instaurando o comunismo e a sociedade sem classes.

Marx debruçou-se em particular sobre a formação e a essência do capitalismo considerando que este se fundamenta numa apropriação indevida da mais-valia gerada pelo trabalho numa lógica de acumulação e concentração de riqueza que deixa completamente de lado a função social do trabalho e reduz o proletariado a um estado de alienação em que o trabalho deixa de ser um fator de realização pessoal.

A religião, que classifica como «ópio do povo», associa-se a esse processo de alienação, prometendo aos proletários uma satisfação extramundana em troca da sua submissão à ordem estabelecida.

Marx morreu em Berlim em 1883. O seu sistema, desenvolvido em grande parte em colaboração com Friedrich Engels (1820-1895) e imbuído de objetivos sociais reformistas e emancipadores, marcou decisivamente toda a filosofia política contemporânea.

Também pode gostar…

Esgotado
Categorias:

Judaísmo para todos

18,00 IVA inc.
Voltar ao topo