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A anunciação a Maria

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Ficha Técnica

Título: A anunciação a Maria
Autor: Paul Claudel
Ano de edição ou reimpressão: 2006
Editora: Lucerna
Idioma: Português
Dimensões: 148 x 230 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 200
Peso: 320g
ISBN: 9789728835217

Sinopse

A Anunciação a Maria é uma das grandes peças do teatro francês, que a Lucerna agora publica numa tradução original de Sophia de Mello Breyner Andresen. Foi o próprio autor, Paul Claudel, quem a qualificou de “representação de todas as paixões humanas ligadas num plano católico”.

Esta é uma cativante história de rivalidade entre irmãs, de amor entre pais e filhos, de nascimento e morte, mas sobretudo uma história de amor e perdão, que envolve o leitor também pela grande força cénica e a riqueza das imagens.

Escrita em linhas de uma beleza estilizada, num ritmo poético e teatral, ao mesmo tempo, esta peça de teatro trata o mistério da concepção do Espírito, do amor impossível, da fé, do sofrimento, do destino.

É um texto eminentemente literário, onde o teatro se junta à poesia, tanto pela variedade das imagens, tanto pela constante qualidade musical dos versos, que segundo o autor “se parecem como uma ópera de palavras”.

Sobre o autor

Poeta francês, dramaturgo e diplomata, cujo trabalho mostra a influência do Catolicismo, de S. Tomás de Aquino e Dante. De todos os seus trabalhos é de destacar Cinq Grandes Odes – Cinco Grandes Odes – (1910) e Les Soulier de Satin – O Sapato de Santanás – (1929).

Nasceu em Villeneuve-sur-Fère-en-Tardenois, em Aisne (cidade onde se desenrola a peça), no seio de uma família de fazendeiros de classe média.

Após terminar os seus estudos, em Paris, tornou-se diplomata em 1898. Dois anos depois entrou para a Abadia de Ligugé como oblata da ordem Beneditina.

Casou-se em 1906 com Sainte-Marie Perrin e dado que era diplomata passou a maior parte dos anos, até 1934, fora de França: América, China, Brasil, Itália, entre outros, e já como embaixador em Tóquio e Washington (1927-1933) e, finalmente, em Bruxelas. Em 1935 retirou-se para o seu castelo em Brangues (Isêre).

Apesar da oponência Nazi, Paul Claudel consegue escrever uma Ode triunfal para Pétain, em 1940, e outra, mas desta vez para o General De Gaulle, em 1944, sem ser acusado de oportunismo. Em 1944 foi eleito para a Academia Francesa e no dia 1 de Maio de 1950 foi honrado pelo Papa numa cerimónia pública e inaudita.

Morreu em Paris em Fevereiro de 1955.

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