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O tempo das igrejas vazias

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Ficha Técnica

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Título: O tempo das igrejas vazias
Autor: Tomáš Halík
Ano de edição ou reimpressão: 2021
Editora: Paulinas
Idioma: Português
Dimensões: 140 x 210 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Peso: 240g
ISBN: 9789896737757

Sinopse

Na primavera de 2020, parecia-nos que, as igrejas fechadas, se deveriam tornar uma recordação para contar às gerações futuras. Durante aqueles dias, Tomáš Halík, capelão da igreja da Universidade em Praga, pregava pontualmente a partir da sua capela vazia, refletindo sobre a Palavra do Tempo Pascal, e entregava essas reflexões aos meios de comunicação, atingindo assim um povo de fiéis desconhecidos.

São essas mesmas homilias e reflexões que o Pe. Halík partilha, agora, connosco neste livro, e que se ajustam perfeitamente ao tempo que, novamente, estamos a viver.

Não podíamos imaginar que, um ano depois, devido ao reavivar do Covid-19, aquela situação se tornasse dramaticamente atual, e que voltássemos a experimentar o confinamento e a ter liturgias sem participação de fiéis.
Tomáš Halik apercebe-se da desorientação global gerada pela pandemia, e sente também a ansiedade do povo crente: «Será que esta pandemia é um castigo de Deus?» Definitivamente que não, afirma o Autor, e oferece uma reflexão baseada em crença e razão. Pelo contrário, as igrejas vazias, em tempo de confinamento, podem assumir um valor simbólico para o futuro próximo da Igreja, e isso acontecerá se nós, cristãos, tomarmos a sério a nossa vida de crentes. Tomáš Halík desafia-nos a encontrarmos Cristo, para lá do ritual. A reconhecê-lo nas suas feridas – nas da humanidade crente e não crente –, na sua voz de Ressuscitado, e quando nos fala intimamente, pelo Espírito que traz paz e afasta o medo. Também no cristianismo algo tem de morrer para poder ressurgir de uma forma nova e transformada. E esta nova figura já está a emergir, e todos nós podemos ser testemunhas e participantes ativos neste nascimento.

Talvez devamos aceitar, como Kairós, a abstinência de serviços religiosos e de atividades da Igreja, como uma oportunidade para pararmos e refletirmos, profunda e empenhadamente, diante de Deus e com Deus.

Sobre o autor

Tomáš Halík nasceu em Praga, no ano de 1948. Licenciou-se em Ciências Sociais e Humanas, em 1972, na Universidade Charles, Praga.

Pouco depois, iniciou, clandestinamente, a formação superior em Teologia, que veio a concluir, já depois da queda do muro de Berlim, numa importante universidade pontifícia de Roma.

Foi perseguido, durante a ocupação comunista, como “inimigo do regime”. Trabalhou como psicoterapeuta numa unidade de acompanhamento a toxicodependentes. Em 1978, sempre na clandestinidade, foi ordenado sacerdote e tornou-se um dos assessores mais próximos do cardeal Tomášek, figura emblemática da chamada “Igreja do Silêncio”. Com o fim do Comunismo, foi nomeado conselheiro do presidente Václav Havel e, posteriormente, Secretário-Geral da Conferência Episcopal Checa.

Atualmente, ensina Sociologia e Filosofia da Religião na Universidade Charles, em Praga. Tem também exercido a docência, como professor convidado, em universidades tão prestigiadas como Oxford, Cambridge e Harvard. É membro da Academia Europeia da Ciência e da Arte e foi consultor do Conselho Pontifício para o Diálogo com os Não-Crentes. Os seus livros estão traduzidos em numerosas línguas. Foi distinguido com prémios nacionais e internacionais de literatura e de diálogo intercultural e inter-religioso, como o Prémio Cardeal König (2003) ou o Prémio Romano Guardini (2010). O seu livro Paciência com Deus, que a Paulinas Editora apresenta ao público português, recebeu o galardão de “Melhor Livro Europeu de Teologia de 2009/10” e, nos EUA, foi destacado como “Livro do Mês”, em julho de 2010.

Tomáš Halík foi distinguido com o Prémio Templeton 2014, de 1,3 milhões de euros, um dos maiores do mundo atribuídos a pessoas individuais. O padre e filósofo checo arriscou ser preso por promover a liberdade religiosa e cultural depois de a União Soviética ter invadido a Checoslováquia, tendo-se tornado desde então um defensor do diálogo entre diferentes fés e não crentes, assinala o site do Prémio Templeton. O prémio da Fundação Templeton, sediada em West Conshohocken (Pensilvânia, EUA), distingue uma personalidade que tenha contribuído de forma relevante para afirmar a dimensão espiritual da vida. Entre os distinguidos encontram-se a Beata Madre Teresa de Calcutá, no primeiro ano em que o galardão foi atribuído (1973), Irmão Roger (Taizé), Chiara Lubich, Aleksandr Solzhenitsyn e, em 2013, o arcebispo anglicano Desmond Tutu.

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