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Paciência com Deus

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Ficha Técnica

Título: Paciência com Deus. Oportunidade para um encontro
Autor: Tomáš Halík
Ano de edição ou reimpressão: 2019
Editora: Paulinas
Idioma: Português
Dimensões: 140 x 210 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 288
Peso: 380g
ISBN: 9789896732851

Sinopse

Tomáš Halik produz com este livro uma das mais estimulantes respostas ao diálogo, nem sempre pacífico, entre fé e ateísmo. O seu argumento é de que a única grande diferença entre ateus e crentes é a paciência. Os ateus não estão errados, apenas impacientes. No fundo, pretendem resolver rapidamente as dúvidas em vez de suportá-las. Mas a insistência dos ateus em afirmar que o mundo natural não prova a existência de Deus está correta. E a sua experiência da ausência de Deus é uma experiência verdadeira, compartilhada também pelos crentes.

A fé não é uma negação de nada disso. Pelo contrário, é uma resistência paciente face à ambiguidade do mundo e uma espera confiada na ausência de Deus. A fé não é senão, como o sugestivo título de Halik indica, a paciência com Deus.
Em contraste com a retórica fechada de alguma apologética – que com uma ingenuidade drástica tenta simplesmente contornar a ambivalência do mundo natural e as dificuldades reais do ato de crer, Tomáš Halik dá, de facto, uma resposta sensível e realista, do ponto de vista cristão, às interrogações do ateísmo.

“Paciência com Deus” constitui, no seu efeito surpresa, um grande acontecimento editorial. É um livro premiado internacionalmente que por toda a parte suscita debates apaixonados. Tomáš Halik é não só o mais importante intelectual católico da República Checa, mas tornou-se, com esta obra, um autor europeu de referência. Prémio Melhor Livro Europeu de teologia

Sobre o autor

Tomáš Halík nasceu em Praga, no ano de 1948. Licenciou-se em Ciências Sociais e Humanas, em 1972, na Universidade Charles, Praga.

Pouco depois, iniciou, clandestinamente, a formação superior em Teologia, que veio a concluir, já depois da queda do muro de Berlim, numa importante universidade pontifícia de Roma.

Foi perseguido, durante a ocupação comunista, como “inimigo do regime”. Trabalhou como psicoterapeuta numa unidade de acompanhamento a toxicodependentes. Em 1978, sempre na clandestinidade, foi ordenado sacerdote e tornou-se um dos assessores mais próximos do cardeal Tomášek, figura emblemática da chamada “Igreja do Silêncio”. Com o fim do Comunismo, foi nomeado conselheiro do presidente Václav Havel e, posteriormente, Secretário-Geral da Conferência Episcopal Checa.

Atualmente, ensina Sociologia e Filosofia da Religião na Universidade Charles, em Praga. Tem também exercido a docência, como professor convidado, em universidades tão prestigiadas como Oxford, Cambridge e Harvard. É membro da Academia Europeia da Ciência e da Arte e foi consultor do Conselho Pontifício para o Diálogo com os Não-Crentes. Os seus livros estão traduzidos em numerosas línguas. Foi distinguido com prémios nacionais e internacionais de literatura e de diálogo intercultural e inter-religioso, como o Prémio Cardeal König (2003) ou o Prémio Romano Guardini (2010). O seu livro Paciência com Deus, que a Paulinas Editora apresenta ao público português, recebeu o galardão de “Melhor Livro Europeu de Teologia de 2009/10” e, nos EUA, foi destacado como “Livro do Mês”, em julho de 2010.

Tomáš Halík foi distinguido com o Prémio Templeton 2014, de 1,3 milhões de euros, um dos maiores do mundo atribuídos a pessoas individuais. O padre e filósofo checo arriscou ser preso por promover a liberdade religiosa e cultural depois de a União Soviética ter invadido a Checoslováquia, tendo-se tornado desde então um defensor do diálogo entre diferentes fés e não crentes, assinala o site do Prémio Templeton. O prémio da Fundação Templeton, sediada em West Conshohocken (Pensilvânia, EUA), distingue uma personalidade que tenha contribuído de forma relevante para afirmar a dimensão espiritual da vida. Entre os distinguidos encontram-se a Beata Madre Teresa de Calcutá, no primeiro ano em que o galardão foi atribuído (1973), Irmão Roger (Taizé), Chiara Lubich, Aleksandr Solzhenitsyn e, em 2013, o arcebispo anglicano Desmond Tutu.

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