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Quero que tu sejas

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Ficha Técnica

Título: Quero que tu sejas. Podemos acreditar no Deus do amor?
Autor: Tomáš Halík
Ano de edição ou reimpressão: 2016
Editora: Paulinas
Idioma: Português
Dimensões: 140 x 210 x 20 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 272
Peso: 364g
ISBN: 9789896735210

Sinopse

A expressão «Amo-te, quero que tu sejas» é atribuída a Santo Agostinho. Tomáš Halík retoma-a para, depois de vários livros acerca da fé e da esperança, se centrar, aqui, na relação entre fé e amor.

«Deus talvez não esteja interessado naquilo que nós pensamos acerca da sua existência, mas em se nós o amamos. Contudo, o que significa “amor a Deus”? Deus não é um “objeto”, por isso também não pode ser “objeto de amor”. Portanto, o Cristianismo relaciona, de forma irrevogável, o amor a Deus ao amor às pessoas. Aquele que afirma amar a Deus, que não pode ver, e não ama o seu irmão, a quem vê, é mentiroso, diz a Escritura.

Eu conheço pessoas que não se atrevem a acreditar que Deus existe; apesar disso, desejariam sinceramente que Ele existisse. Conheço outras pessoas que estão firmemente convencidas da existência de Deus; contudo, têm uma tal ideia dele que, na verdade, prefeririam que Ele não existisse.

Quais destes dois tipos de pessoas estão mais próximos de Deus? Todas as reflexões contidas neste livro giram, de facto, à volta desta frase.»

Sobre o autor

Tomáš Halík nasceu em Praga, no ano de 1948. Licenciou-se em Ciências Sociais e Humanas, em 1972, na Universidade Charles, Praga.

Pouco depois, iniciou, clandestinamente, a formação superior em Teologia, que veio a concluir, já depois da queda do muro de Berlim, numa importante universidade pontifícia de Roma.

Foi perseguido, durante a ocupação comunista, como “inimigo do regime”. Trabalhou como psicoterapeuta numa unidade de acompanhamento a toxicodependentes. Em 1978, sempre na clandestinidade, foi ordenado sacerdote e tornou-se um dos assessores mais próximos do cardeal Tomášek, figura emblemática da chamada “Igreja do Silêncio”. Com o fim do Comunismo, foi nomeado conselheiro do presidente Václav Havel e, posteriormente, Secretário-Geral da Conferência Episcopal Checa.

Atualmente, ensina Sociologia e Filosofia da Religião na Universidade Charles, em Praga. Tem também exercido a docência, como professor convidado, em universidades tão prestigiadas como Oxford, Cambridge e Harvard. É membro da Academia Europeia da Ciência e da Arte e foi consultor do Conselho Pontifício para o Diálogo com os Não-Crentes. Os seus livros estão traduzidos em numerosas línguas. Foi distinguido com prémios nacionais e internacionais de literatura e de diálogo intercultural e inter-religioso, como o Prémio Cardeal König (2003) ou o Prémio Romano Guardini (2010). O seu livro Paciência com Deus, que a Paulinas Editora apresenta ao público português, recebeu o galardão de “Melhor Livro Europeu de Teologia de 2009/10” e, nos EUA, foi destacado como “Livro do Mês”, em julho de 2010.

Tomáš Halík foi distinguido com o Prémio Templeton 2014, de 1,3 milhões de euros, um dos maiores do mundo atribuídos a pessoas individuais. O padre e filósofo checo arriscou ser preso por promover a liberdade religiosa e cultural depois de a União Soviética ter invadido a Checoslováquia, tendo-se tornado desde então um defensor do diálogo entre diferentes fés e não crentes, assinala o site do Prémio Templeton. O prémio da Fundação Templeton, sediada em West Conshohocken (Pensilvânia, EUA), distingue uma personalidade que tenha contribuído de forma relevante para afirmar a dimensão espiritual da vida. Entre os distinguidos encontram-se a Beata Madre Teresa de Calcutá, no primeiro ano em que o galardão foi atribuído (1973), Irmão Roger (Taizé), Chiara Lubich, Aleksandr Solzhenitsyn e, em 2013, o arcebispo anglicano Desmond Tutu.

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