Ficha Técnica
Título: A eternidade do mundo
Autor: Tomás de Aquino e Sigério de Brabante
Ano de edição ou reimpressão: 2013
Editora: Edições Afrontamento
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 222 x 25 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 206
Peso: 392g
ISBN: 9789723613551
Sinopse
Edição Bilingue Português / Latim
Tomás de Aquino (1225-1274) e Sigério de Brabante (c.1240-c.1284) ensinaram na Universidade de Paris praticamente ao mesmo tempo, mas em faculdades diferentes. Tomás de Aquino era frade dominicano e por duas vezes foi mestre na Faculdade de Teologia, Sigério de Brabante era eclesiástico secular e foi mestre na Faculdade de Artes, a escola de Filosofia e de estudo da natureza nas universidade medievais. Embora ambos reconhecessem em Aristóteles um modelo de racionalidade científica a seguir, divergiam no modo de seguir a sua autoridade e os seus argumentos, Sigério mais inclinado a seguir as suas posições independentemente dos dados da fé, Tomás procurando sempre uma interpretação rigorosa e que não se afastasse dos dados da fé.
Os dois textos que se publicam neste volume, sobre a então muito debatida «questão da eternidade do mundo» e escritos entre 1270 e 1272, aplicam-se a dissecar hipóteses diferentes na tentativa de compreender as possibilidades de uma demonstração racional da eternidade do mundo, hipótese para muitos dos seus contemporâneos negada taxativamente pela fé na revelação bíblica da criação do mundo a partir do nada. Recorrendo aos instrumentos da razão, os dois textos testemunham o debate sobre os limites da razão filosófica e a sua oposição ou conciliação com os dados da revelação.
Sobre o autor
Tomás de Aquino (1225-1274) e Sigério de Brabante (c.1240-c.1284) ensinaram na Universidade de Paris praticamente ao mesmo tempo, mas em faculdades diferentes. Tomás de Aquino era frade dominicano e por duas vezes foi mestre na Faculdade de Teologia, Sigério de Brabante era eclesiástico secular e foi mestre na Faculdade de Artes, a escola de Filosofia e de estudo da natureza nas universidade medievais.
Embora ambos reconhecessem em Aristóteles um modelo de racionalidade científica a seguir, divergiam no modo de seguir a sua autoridade e os seus argumentos, Sigério mais inclinado a seguir as suas posições independentemente dos dados da fé, Tomás procurando sempre uma interpretação rigorosa e que não se afastasse dos dados da fé.