Ficha Técnica
Título: A Salvação do Belo
Autor: Byung-Chul Han
Ano de edição ou reimpressão: 2016
Editora: Relógio D’Água
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 233 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
Peso: 210g
ISBN: 9789896416171
14,00€ IVA inc.
Título: A Salvação do Belo
Autor: Byung-Chul Han
Ano de edição ou reimpressão: 2016
Editora: Relógio D’Água
Idioma: Português
Dimensões: 153 x 233 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 112
Peso: 210g
ISBN: 9789896416171
O liso, o polido, a ausência de vincos são, na época atual, identificados com o belo. É isso que existe em comum entre as esculturas de Jeff Koons, alguns smartphones e a depilação.
Estas características evidenciam um “excesso de positividade” que Byung-Chul Han já tinha abordado noutros ensaios, mas que aqui desenvolve nos campos da arte e da estética.
Porque é que nos agrada tanto o “polido”?, pergunta Han. Porque não oferece resistência nem nos causa incómodo ou dor. O belo digital é um espaço liso do que é idêntico e recusa a estranheza, a alteridade, a negatividade.
O que considerávamos naturalmente belo atrofiou-se no liso e o polido do belo digital.
Hoje o belo converteu-se naquilo de que se diz “gosto”, em qualquer coisa de agradável, que se avalia pelo seu caráter imediato e pelo valor de uso e consumo.
Mas sem a negatividade da quebra do outro fica prejudicado o acesso ao belo natural e anulada a distância contemplativa. A beleza é diferida, não é um brilho momentâneo, mas qualquer coisa que ilumina em silêncio e através de desvios e mediações.
Não se pode encontrar a beleza no contacto imediato, é mais frequente que surja como reencontro e reconhecimento.
Byung-Chul Han, nasceu na Coreia, estudou filosofia na Universidade de Freiburg e Literatura Alemã e Teologia na Universidade de Munique.
Em 1994, fez o doutoramento na primeira destas universidades com uma tese sobre Martin Heidegger. Atualmente é Professor de Filosofia e Estudos Culturais na Universidade de Berlim.