Ficha Técnica
Título: O enraizamento
Autor: Simone Weil
Ano de edição ou reimpressão: 2014
Editora: Relógio D’Água
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 264
Peso: 430g
ISBN: 9789896414597
16,00€ IVA inc.
Título: O enraizamento
Autor: Simone Weil
Ano de edição ou reimpressão: 2014
Editora: Relógio D’Água
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 233 x 17 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 264
Peso: 430g
ISBN: 9789896414597
O Enraizamento é um ensaio escrito em 1943 e que permaneceu inacabado devido à morte da autora. O seu subtítulo é Prelúdio para Uma Declaração dos Deveres para com o Ser Humano.
Simone Weil procura criar as bases de uma doutrina, regressando aos princípios que permitiram às civilizações estabelecerem-se de um modo durável.
Nesse ano de 1943, após vinte anos de amadurecimento interior, trata-se para Simone Weil de reatar um pacto que apoia sobre a «exigência do bem absoluto que habita no coração do homem, mas que tem a sua origem numa realidade situada fora do mundo».
«O enraizamento talvez seja a necessidade mais importante e mais ignorada da alma humana. (…) Todo o ser humano precisa de ter múltiplas raízes, precisa de receber a quase totalidade da sua vida moral, intelectual, espiritual, por intermédio dos ambientes a que naturalmente pertence.»
Simone Weil (1909-1943) viveu muito em pouco tempo. Nasceu em Paris, no seio de uma família judia agnóstica. Quando, com 22 anos, ensina filosofia no liceu de uma cidade mineira francesa, decide viver com os cinco francos por dia dos desempregados, entregando o seu ordenado à caixa dos mineiros.
Em Paris, onde trabalha como operária anónima, é testemunha da servidão imposta pela técnica, da coisificação do homem e da aniquilação do pensamento na produção de mercadorias.
Filósofa, mística, pacifista, anarquista, activista da resistência francesa, Weil foi uma das mentes mais brilhantes do século XX, «o único grande espírito do nosso tempo» (Camus) com «um coração capaz de bater por meio do universo inteiro» (Beauvoir).
Morreu aos 34 anos, debilitada e mal alimentada, em solidariedade com os compatriotas submetidos ao racionamento.