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O que é a Filosofia? (ed. Bolso)

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Ficha Técnica

Título: O que é a Filosofia? (ed. Bolso)
Autor: José Ortega y Gasset
Ano de edição ou reimpressão: 2016
Editora: Ed. Cotovia
Idioma: Português
Dimensões: 120 x 190 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 205
Peso: 240g
ISBN: 9789727953691

Sinopse

Queremos uma filosofia que seja filosofia e nada mais, que aceite o seu destino, sem o seu esplendor e a sua miséria, e não torça os olhos, invejosa, querendo para si as virtudes cognoscitivas que outras ciências possuem, como é a exactidão da verdade matemática ou a comprovação sensível e o praticismo da verdade física. Não foi casual que no último século fosse o filósofo tão infiel à sua condição. Foi característico desses tempos no Ocidente não aceitar o Destino, querer ser o que não se era.

Por isso foi uma época constitutivamente revolucionária. Em sentido último, «espírito revolucionário» significa não somente anseio de melhorar — coisa que é sempre excelente e nobre —, mas crer que se pode ser sem limites o que não se é, o que radicalmente não se é, que basta pensar numa ordem do mundo ou da sociedade que parecem óptimas para que devamos realizá-las, não reparando que o mundo e a sociedade têm uma estrutura essencial imutável, a qual limita a realização dos nossos desejos e dá um carácter de frivolidade a todo o reformismo que não conte com ela.

O espírito revolucionário que tenta utopicamente fazer que as coisas sejam o que nunca poderiam ser nem têm razão para ser, é preciso que seja substituído pelo grande princípio ético que Píndaro liricamente apregoava e diz, sem mais, assim: Chega a ser o que és.

Sobre o autor

José Ortega y Gasset (1883-1955) é o primeiro vulto da filosofia na Espanha do século XX e um dos nomes mais importantes da cultura espanhola contemporânea. Licenciou-se e doutorou-se na Universidade de Madrid, de que foi catedrático de metafísica de 1910 a 1936.

Entre os seus numerosos livros, citamos: Meditaciones del Quijote (1914), Vieja e nueva política (1914), El espectador (oito volumes, publicados entre 1916 e 1934), España invertebrada (1921), El tema de nuestro tiempo (1923), Kant (1924), La rebelión de las masas (1930), En torno a Galileo (1933), Ideas e creencias (1940), Estudios sobre el amor (1941), Papeles sobre Velásquez y Goya (1950), El hombre y la gente (1957), Que és filosofia? (1958), Idea de principio en Leibniz (1958), Meditación de Europa (1960), Pasado y porvenir para el hombre actual (1962).

Em 1923 fundou a célebre Revista de Occidente, que dirigiu até 1936, com uma importância fundamental no pensamento e na literatura contemporâneos da Espanha, e que continuaria de 1963 até ao presente.

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