Ficha Técnica
Título: Auschwitz, cidade tranquila
Autor: Primo Levi
Ano de edição ou reimpressão: 2021
Editora: Dom Quixote
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 235 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 168
Peso: 260g
ISBN: 9789722073356
14,90€ IVA inc.
Título: Auschwitz, cidade tranquila
Autor: Primo Levi
Ano de edição ou reimpressão: 2021
Editora: Dom Quixote
Idioma: Português
Dimensões: 157 x 235 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 168
Peso: 260g
ISBN: 9789722073356
«Poderá surpreender que no Lager um dos estados de espírito mais comuns fosse a curiosidade. No entanto, além de assustados, humilhados e desesperados sentíamo-nos igualmente curiosos: famintos de pão e também de entender.»
Auschwitz foi o alfa e o ómega da obra de Primo Levi: o alfa em 1947, com Se Isto É um Homem; o ómega quarenta anos mais tarde, com o seu último livro, Os Que Sucumbem e Os Que Se Salvam.
Contudo, Levi nunca deixou de relatar o Lager, nem de interrogá-lo enquanto o relatava. Organizado pelo Centro Internacional de Estudos Primo Levi, Auschwitz, Cidade Tranquila oferece-nos dez dos seus textos narrativos, delimitados por dois poemas: doze pontos de vista inesperados e fascinantes sobre a maior tragédia coletiva do século XX.
Primo Levi nasceu em Turim, em 1919, e suicidou-se nessa cidade em 1987. Licenciado em Química, participou na Resistência, foi preso e internado no campo de concentração de Auschwitz.
É com Calvino e Pavese, uma das principais figuras da geração italiana do pós-guerra. Notabilizou-se pela autoria de vários livros sobre a experiência naqueles campos – de que o livro Se isto é um homem é o exemplo mais célebre – assim como por contos e romances.
Assim foi Auschwitz, escrito com Leonardo De Benedetti e curado por Fabio levi e Domenico Scarpa, recolhe um conjunto admirável de textos inéditos em Portugal sobre a experiência dos campos de extermínio. «Esta é a experiência da qual saí e que me marcou profundamente; o seu símbolo é a tatuagem que até hoje trago no braço: o meu nome de quando não tinha nome, o número 174517. Marcou-me, mas não me tirou o desejo de viver. Aumentou-o, porque conferiu uma finalidade à minha vida, a de dar testemunho, para que nada semelhante alguma vez volte a acontecer. É esta a finalidade que têm os meus livros.»