O Arcebispo Santo. Um modelo para hoje

Sinopse

Em 4 de Novembro deste ano de 2001 o Santo Padre João Paulo II proclama solenemente Bem-aventurado D. Frei Bartolomeu dos Mártires, um religioso dominicano que foi arcebispo de Braga.

Não se trata de uma personalidade qualquer – se não o fosse, não seria proclamado Beato – mas de alguém que marcou sua época, que como membro das ordem de Pregadores, quer como Primaz das Espanhas, quer como interveniente no Concílio de Trento.

A sua actividade, a sua palavra e os seus escritos exerceram grande influência na via da Igreja, projectando-o no tempo e no espaço.

O presente trabalho tem como primeiro objectivo dar a conhecer aos cristãos de hoje, e não só aos cristãos , quem da sua biografia e destaca aspectos fundamentais da sua personalidade: a austeridade com quem sempre viveu, o amor à Igreja que o levou a empreender uma corajosa e difícil reforma, a dedicação aos pobres.

Mas é poucos ficarmo-nos na contemplação estática de quem foi e do que fez aquele Prelado. A sua vida pode e deve constituir um forte apelo aos actuais discípulos de Cristo, chamados, como ele, a serem santos, através do exercício da missão que lhes compete desempenhar. Surge, então, neste trabalho um segundo objectivo: levar as pessoas a reflectirem na vocação universal à santidade e na necessidade de a realizarem na vida.

Recorda também a doutrina da Igreja sobre o que de ser o culto dos santos e das suas imagens que, erradamente, alguns tentaram afastar das igrejas.

E porque D. Frei Bartolomeu dos Mártires não é o único português elevado à honra dos altares, este trabalho inclui ainda uma relação, muito breve, dos santos e beatos portugueses e daqueles compatriotas nossos relativamente aos quais se encontram em curso ou um projecto processos de canonização.

Expostos os objectivos que me levaram escrever tudo quanto se segue, formulo um voto: que o nosso Arcebispo Santo a todos ajude a concretizá-los.

Silva Araújo