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No país das últimas coisas

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Ficha Técnica

Título: No país das últimas coisas
Autor: Paul Auster
Ano de edição ou reimpressão: 2021
Editora: Edições Asa
Idioma: Português
Dimensões: 155 x 235 x 15 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 224
Peso: 350g
ISBN: 9789892351308

Sinopse

É assim que as coisas funcionam na cidade. Sempre que julgamos conhecer a resposta a uma pergunta, descobrimos que a pergunta não faz sentido.

Esta é a história de Anna Blume e da sua jornada em busca do irmão desaparecido numa cidade sem nome. Mas tal como a cidade, a sua tarefa está condenada. Pois o que Anna encontra é um campo de batalha onde imperam a miséria e a violência.

Todos procuram algo ou alguém que desapareceu. Todos lutam para suprir a fome: no sentido literal, uma vez que os alimentos são escassos; e também no sentido figurado, pois os últimos resquícios de humanidade impelem a população a procurar o amor e a partilha de linguagem e significado. Através da solidão de Anna, Paul Auster conduz-nos a uma devastação na qual o eu se esbate entre os horrores a que o definhar da moral humana conduz.

Não se trata apenas de um cenário futurista – mas de um mundo que reflete o nosso e, ao fazê-lo, lida com algumas das nossas mais sombrias heranças. Nesta visão apocalíptica de uma cidade despojada da sua humanidade, pulsa um inesquecível romance sobre a condição humana.

Sobre o autor

Autor de culto, nome cimeiro da atual literatura norte-americana, Paul Auster nasceu em Newark em 1947.
Escritor de romances sobre almas solitárias, o seu nome é familiar aos devotos da literatura de ficção. A sua obra caracteriza-se por histórias fortes e prosa limpa. O confronto entre o indivíduo e o vazio, o poder da contingência, a natureza da solidão e memória são alguns dos temas abordados nos seus romances. A narração é geralmente levada a cabo por personagens cuja perturbação vai aumentando à medida que a ação se desenvolve. Realismo, fantasia, acaso e potencialidades realizadas e irrealizáveis vão-se fundindo de forma indestrinçável.

Viveu durante quatro anos em França, daí a sua proximidade à literatura francesa. É confesso admirador de André Breton, Paul Éluard, Stéphane Mallarmé, Sartre e Blanchot, alguns dos quais traduziu para a língua inglesa. O seu gosto pela tradução é muitas vezes referido pelo próprio, que aconselha os jovens escritores a traduzir poesia para entenderem melhor o significado intrínseco das palavras. Além destes autores, Paul Auster refere ainda como suas influências Dostoiévski, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Faulkner, Kafka, Hölderlin, Samuel Beckett e Marcel Proust.

Paul Auster também se dedicou ao cinema e em 1998 realizou o seu primeiro filme a solo “Lulu on the Bridge”, com argumento seu. Em 2006 rodou o filme, “The Inner Life of Martin Frost”, produzido por Paulo Branco. Paralelamente à carreira de escritor, entre 1986 e 1990 ensinou escrita criativa na Universidade de Princetown, em Nova Iorque. Em 1993 foi nomeado em França Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras e nesse mesmo ano ganhou o Prémio Médicis para Literatura Estrangeira. Em 2006 foi-lhe atribuído o Prémio Príncipe de Astúrias das Letras.

Paul Auster é escritor, argumentista, tradutor, ensaísta, realizador, marinheiro, inventor de um curioso jogo de cartas e muito mais. É considerado um nome cimeiro da literatura dos nossos dias. A sua obra encontra-se traduzida em mais de quarenta línguas.

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