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O que é o Cristianismo

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Ficha Técnica

Título: O que é o Cristianismo. Quase um testamento espiritual
Autor: Bento XVI
Ano de edição ou reimpressão: 2023
Editora: Lucerna
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 230 x 12 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 200
Peso: 290g
ISBN: 9789898976376

Sinopse

Nos anos que se seguiram ao Concílio Vaticano II, a obra Introdução ao Cristianismo deu a conhecer publicamente o jovem teólogo alemão Joseph Ratzinger. No fim da sua vida e na qualidade de Papa Emérito Bento XVI, o autor deixa a todos os homens neste livro as suas últimas reflexões sobre alguns temas fundamentais do Cristianismo. No centro está a misericórdia de Deus, que nasce de um amor apaixonado por cada uma das suas criaturas. Ao serviço de Deus estão os sacerdotes, chamados a manter na sua presença e a serem testemunhas do seu amor. Seguem-se as linhas sobre o diálogo com as outras religiões, com os judeus, com as confissões cristãs e com o mundo. Um diálogo que não pode prescindir dos conteúdos centrais do Credo: a Encarnação do Filho de Deus, a fé na Morte e na Ressurreição de Jesus, a presença eucarística, a comunhão fraterna na Igreja, os temas centrais da moral cristã.

Como expressa o subtítulo desta coletânea, trata-se quase de um testamento espiritual, ditado pela sabedoria do coração de um mestre sempre atentos expetativas e esperanças dos fiéis. Nos anos que passou no Mosteiro Mater Ecclesiae, no Vaticano, a presença discreta de Bento XVI e a sua oração foram um apoio importante para a vida da Igreja. Daí observou ele benevolamente a natureza, espelho do amor do Deus criador do Qual viemos e para o Qual nos dirigimos. Daí olhava para o seu país de origem, a Alemanha, para a Itália onde decorreu uma boa parte da sua vida, para a França que o acolheu nos seus estudos, para toda a Europa.

A esses países o Papa Emérito dirige, com voz apaixonada, o seu pedido de que não renunciem herança cristã, que é património precioso para toda a humanidade. Durante a sua vida, Bento XVI nem sempre foi compreendido. Contudo, não há quem possa negar a lucidez do seu pensamento e a força dos seus argumentos. Esta última obra, que ele quis que fosse publicada depois da sua morte, dá disso testemunho de uma forma admirável.

Sobre o autor

Joseph Ratzinger nasceu a 16 de abril de 1927 em Marktl-am-Inn, na Alemanha. Estudou línguas no liceu e em 1939 entrou num seminário em Traunstein, sendo o seu primeiro sinal rumo à fé. Com a II Guerra Mundial foi obrigado a interromper os estudos retomando-os em 1947 numa instituição teológica associada à Universidade de Munique. Em 1951 ele e o seu irmão foram ordenados padres pelo Cardeal Faulhaber. Em 1953 doutorou-se em teologia na Universidade de Munique passando a ser docente na Universidade de Bonn.

De 1962 a 1965 esteve presente enquanto conselheiro teológico na Assembleia do Concílio Vaticano II. De 1963 a 1969 foi professor nas Universidades de Münster e Regensburg. De 1969 a 1980 integrou a Comissão Internacional Teológica Holy See. Juntamente com Hans von Balthasar e Henry De Lubac entre outros, lançou o jornal Communio, uma publicação católica. Em 1977 foi eleito arcebispo de Munique e Freising pelo Papa Paulo VI. Ainda nesse ano foi ordenado pelo mesmo Papa Cardeal ficando titular da Igreja St Mary of Consolation.

Em 1981 tornou-se Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé e Presidente da Comissão Bíblica do Pontificado e ainda da Comissão Teológica Internacional. Publicou textos contra os “teólogos da libertação” da América Latina, impondo atitudes conservadoras sobre a homosexualidade e a procriação medicamente assistida.

Em 1992 publica uma obra sobre o catecismo universal da igreja católica, onde resume as posições doutrinais e disciplinares do catolicismo, revistas segundo critérios de ortodoxia romana. A 19 de abril de 2005 é eleito Papa.

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