Ficha Técnica
Título: Palavra do Senhor. Verbum Domini
Autor: Bento XVI
Ano de edição ou reimpressão: 2012
Editora: Difusora Bíblica
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 210 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 192
Peso: 220g
ISBN: 9789726523048
Sinopse
A Difusora Bíblica e os Franciscanos Capuchinhos, pretendem celebrar o 10º aniversário da publicação da Exortação apostólica pós-sinodal Verbum Domini (30 de setembro de 2010), oferecendo aos seus leitores o texto completo, com comentários de Herculano Alves.
O Sínodo dos Bispos é uma instituição permanente da Igreja Católica criada por Paulo VI como resposta ao concílio Vaticano II (15.09.1965), a fim de manter vivo o espírito conciliar de renovação permanente da Igreja. O próprio termo Sínodo (do grego synhodos) significa caminhar juntos. Tem como objectivo encontrar soluções pastorais para os grandes problemas da Igreja, e participam nele representantes do episcopado mundial. É uma espécie de concílio em miniatura.
Este Sínodo foi convocado a 6 de Outubro de 2006 para tratar o tema A palavra de Deus na Vida e na Missão da Igreja. Foi também a resposta de Bento XVI a muitas insistências feitas por várias instâncias da Igreja, durante o longo pontificado de João Paulo II, para que se comemorasse dignamente um século da primeira encíclica bíblica da História da Igreja – Providentissimus Deus, de Leão XIII, 1983 – e os 50 anos da segunda – Divino afflante Spiritu, de Pio XII, 1943. Bento XVI respondeu a todos com este Sínodo dos Bispos.
Depois do anúncio, apareceu o primeiro documento preparatório – os Lineamenta/Linhas de orientação. Recebidas e organizadas as repostas, surgiu o Instrumentum laboris/Instrumento de trabalho, que serviu de base à discussão do Sínodo. Na reunião do próprio Sínodo, houve ainda a Relatio ante disceptationem/Relação antes do debate, na qual se recolhia o resultado do Instrumentum laboris. Seguidamente, ouviu-se a exposição, durante 10 minutos, de cinco Padres sinodais, que relataram a situação das suas Igrejas em relação à palavra de Deus.
Nesta primeira fase, todos os membros do Sínodo puderam expor, durante 5 minutos, algum ponto do Instrumentum laboris que acharam mais importante. Dez dias depois, o cardeal relator fez a Relatio post disceptationem/Relação depois do debate, durante 70 minutos.
Numa segunda fase, os pontos em questão foram discutidos nos Círculos Menores, de carácter linguístico, em que intervieram também especialistas e “ouvintes” presentes no Sínodo.
A terceira fase do Sínodo realizou-se também nos Círculos Menores, que apresentaram propostas concretas (Proposições). Recolhidas numa lista unificada de 254, foram submetidas a novo exame e reduzidas a 55, para serem apresentadas, pela Secretaria Geral do Sínodo, ao Santo Padre. A partir delas, é que foi redigida a presente “Exortação pós-sinodal”. O Sínodo enviou ainda a Mensagem final ao povo de Deus, em 24 de Outubro de 2008.
Apresentamos aqui o texto completo da Exortação, com alguns comentários e questões para reflexão no fim de cada uma das secções, em que estão divididas as suas três Partes.
Sobre o autor
Joseph Ratzinger nasceu a 16 de abril de 1927 em Marktl-am-Inn, na Alemanha. Estudou línguas no liceu e em 1939 entrou num seminário em Traunstein, sendo o seu primeiro sinal rumo à fé. Com a II Guerra Mundial foi obrigado a interromper os estudos retomando-os em 1947 numa instituição teológica associada à Universidade de Munique. Em 1951 ele e o seu irmão foram ordenados padres pelo Cardeal Faulhaber. Em 1953 doutorou-se em teologia na Universidade de Munique passando a ser docente na Universidade de Bonn.
De 1962 a 1965 esteve presente enquanto conselheiro teológico na Assembleia do Concílio Vaticano II. De 1963 a 1969 foi professor nas Universidades de Münster e Regensburg. De 1969 a 1980 integrou a Comissão Internacional Teológica Holy See. Juntamente com Hans von Balthasar e Henry De Lubac entre outros, lançou o jornal Communio, uma publicação católica. Em 1977 foi eleito arcebispo de Munique e Freising pelo Papa Paulo VI. Ainda nesse ano foi ordenado pelo mesmo Papa Cardeal ficando titular da Igreja St Mary of Consolation.
Em 1981 tornou-se Prefeito para a Congregação da Doutrina da Fé e Presidente da Comissão Bíblica do Pontificado e ainda da Comissão Teológica Internacional. Publicou textos contra os “teólogos da libertação” da América Latina, impondo atitudes conservadoras sobre a homosexualidade e a procriação medicamente assistida.
Em 1992 publica uma obra sobre o catecismo universal da igreja católica, onde resume as posições doutrinais e disciplinares do catolicismo, revistas segundo critérios de ortodoxia romana. A 19 de abril de 2005 é eleito Papa.