Ficha Técnica
Título: Terra, Casa, Trabalho
Autor: Papa Francisco
Ano de edição ou reimpressão: 2018
Editora: Temas e Debates
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 232 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Peso: 260g
ISBN: 9789896445232
14,40€ IVA inc.
Título: Terra, Casa, Trabalho
Autor: Papa Francisco
Ano de edição ou reimpressão: 2018
Editora: Temas e Debates
Idioma: Português
Dimensões: 152 x 232 x 11 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 152
Peso: 260g
ISBN: 9789896445232
Os três discursos do Papa Francisco reunidos neste livro dirigem-se aos excluídos da Terra do novo milénio. Proferidos em Roma e na América do Sul entre 2014 e 2016 para uma plateia de representantes de movimentos sociais de todo o mundo, assinalam o lançamento de um projeto ambicioso do Vaticano que pretende reunir as mais variadas experiências internacionais de luta centrada no programa dos três «T» (em espanhol, «tierra, techo, trabajo», «terra, casa, trabalho»).
Há os que falam de uma nova Rerum Novarum e os que torcem o nariz ao pontífice «antiglobalização», que ataca em termos inequívocos o neoliberalismo mundial: mas para julgar é importante conhecer, e com este livro queremos chamar a atenção do leitor para as palavras proferidas pelo Papa em toda a sua simplicidade e radicalidade. Completam a obra uma entrevista com Juan Grabois, da Confederação de Trabalhadores da Economia Popular, um posfácio do coordenador Alessandro Santagata, que analisa o primeiro ciclo de Encontros Mundiais dos Movimentos Populares e a evolução do pensamento político de Bergoglio, e uma introdução de Gianni La Bella.
«A grande inovação de que o papa Bergoglio é paladino consiste em dizer que é preciso amar e ajudar os pobres para conseguir o Céu, mas também que devemos levantar a cabeça e lutar aqui e agora, nesta terra e neste tempo. Se Il Manifesto divulga os discursos do papa Francisco não é por cortesia, nem por oportunismo. É porque sente como sua a mensagem do Papa. E deseja que os leitores a conheçam. Uma mensagem generosamente empenhada na solidariedade, mas firmemente crítica das políticas.» Il Manifesto (jornal italiano de esquerda) «”Este nosso encontro responde a um anseio muito concreto, a algo que qualquer pai, qualquer mãe, quer para os próprios filhos; um anseio que deveria estar ao alcance de todos, mas que hoje vemos com tristeza cada vez mais distante da maioria das pessoas: terra, casa e trabalho. É estranho, mas se falo disto, para alguns o Papa é comunista. Não se compreende que o amor pelos pobres está no centro do Evangelho. Terra, casa e trabalho, aquilo pelo que lutais, são direitos sagrados.”
Assim disse o Papa Francisco no segundo dos três discursos imbuídos do seu “pensamento político”, incluindo o pano de fundo – que afunda suas raízes na teologia do povo – onde o povo é identificado com um sujeito coletivo único, que se estrutura por uma cultura comum, compartilha o mesmo desígnio, preferindo a “mobilização popular” à “luta de classes”. É claro, depois do salto desejado por ele, as relações entre Igreja e movimentos sociais não estão no fim da agenda romana. Além disso, foi totalmente superado todo o paradigma que sancionava a naturalidade da propriedade privada: “A justa distribuição dos frutos da terra e do trabalho humano não é mera filantropia.
É um dever moral. Para os cristãos, o encargo é ainda mais forte: é um mandamento. Trata-se de devolver aos pobres e às pessoas o que lhes pertence. O destino universal dos bens não é um adorno retórico da doutrina social da Igreja. É uma realidade anterior à propriedade privada.”» Instituto Humanitas Unisinos, Brasil
Francisco (em latim: Franciscus), nascido Jorge Mario Bergoglio SJ (Buenos Aires, 17 de Dezembro de 1936) é o 266.º Papa da Igreja Católica e actual chefe de estado do Vaticano, sucedendo o Papa Bento XVI, que abdicou ao papado em 28 de fevereiro de 2013.
É o primeiro Papa nascido no continente americano, o primeiro pontífice não europeu em mais de 1200 anos e também o primeiro Papa jesuíta da história. Tornou-se Arcebispo de Buenos Aires em 28 de Fevereiro de 1998 e cardeal-presbítero em 21 de Fevereiro de 2001.
Foi eleito Papa em 13 de Março de 2013.