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São José. Guardião do Redentor

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Ficha Técnica

Título: São José. Guardião do Redentor
Autor: José Ribeiro Gomes
Ano de edição ou reimpressão: 2021
Editora: Secretariado Nacional de Liturgia
Idioma: Português
Dimensões: 110 x 168 x 10 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 192
Peso: 143g
ISBN: 9789898877901

Sinopse

O Papa Francisco inaugurou, providencialmente, o seu ministério petrino no dia 19 de março de 2013, solenidade de São José. Sete anos depois declarou um Ano dedicado a São José (8 de dezembro de 2020 a 8 de dezembro de 2021), escrevendo uma carta apostólica “Patris Corde”, cujo objetivo «é aumentar o amor por este grande Santo, para nos sentirmos impelidos a implorar a sua intercessão e para imitarmos as suas virtudes e o seu desvelo. (…) Só nos resta implorar, de São José, a graça das graças: a nossa conversão».

Na Liturgia da Igreja, José de Nazaré é o «servo fiel, humilde e silencioso», homem justo e prudente, «patriarca do silêncio e do trabalho». São José é um facilitador da vida em Cristo. De facto, a Liturgia, ao celebrar os mistérios da vida do Salvador, sobretudo os do nascimento e da infância, comemora frequentemente a figura e a missão de São José: no tempo do Advento; no tempo de Natal, em particular na festa da Sagrada Família; na solenidade do dia 19 de março; na memória do primeiro de maio.

O nome de São José é recordado nas Orações Eucarísticas I a IV do Missal Romano e na Ladainha dos Santos…. É notável a descrição teológica e espiritual que Bento XVI faz de São José. O anjo, a São José, só aparece em sonho, «mas num sonho que é realidade e revela realidade. Mais uma vez é-nos apresentado um traço essencial da figura de São José: a sua perceção do divino e a sua capacidade de discernimento». São José é «aquele que escuta e é capaz de discernimento, como aquele que é obediente e ao mesmo tempo decidido e criteriosamente pragmático» (Jesus de Nazaré. A infância de Jesus, 39.96).

O nome José significa Deus acrescenta, provindo do verbo iasàf – acrescentar. São José é um homem com coragem criativa e confiança crescente. «A felicidade de José não se situa na lógica do sacrifício de si mesmo, mas na lógica do dom de si mesmo» (Patris Corde, 7). Que São José acrescente à Igreja mais chamados para serem enviados a acrescentar o Evangelho da Esperança no mundo contemporâneo. Constatamos que «Ao longo dos séculos, especialmente nas épocas mais recentes, a reflexão eclesial realçou as virtudes de São José, entre as quais se destacam: a fé, que nele se traduz em adesão plena e corajosa ao desígnio salvífico de Deus; obediência solícita e silenciosa às manifestações da sua vontade; amor e observância fiel da Lei, piedade sincera, fortaleza nas provações; amor virginal a Maria, reto exercício da paternidade, trabalho escondido» (Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia, 219).

O Secretariado Nacional de Liturgia, ao publicar este devocionário, lembra a harmonização entre Liturgia e Piedade Popular, porque «com as devidas adaptações das expressões de piedade popular, deve fomentar-se e difundir-se a devoção a S. José, tendo sempre presente “o insigne exemplo […] que, para além dos diversos estados de vida, é proposto a toda a comunidade cristã, sejam quais forem as condições e tarefas de cada fiel”» (Diretório sobre Piedade Popular e Liturgia, 223).

Não tenhamos medo de ir a São José e ser como ele, recebendo Deus no coração e na inteligência e de O comunicar na alegria da fé, da esperança e da caridade. Acima de tudo, não tenhamos medo da bondade, ou mesmo da ternura. «A propósito, deixai-me acrescentar mais uma observação: cuidar, guardar requer bondade, requer ser praticado com ternura.

Nos Evangelhos, São José aparece como um homem forte, corajoso, trabalhador, mas, no seu íntimo, sobressai uma grande ternura, que não é a virtude dos fracos, antes pelo contrário denota fortaleza de ânimo e capacidade de solicitude, de compaixão, de verdadeira abertura ao outro, de amor. Não devemos ter medo da bondade, da ternura!» (Papa Francisco, 19 de março de 2013).

São José, rogai por nós!

José Manuel Garcia Cordeiro

Bispo de Bragança-Miranda

Presidente da Comissão Episcopal da Liturgia e Espiritualidade

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