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A fábrica de cretinos digitais

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Ficha Técnica

Título: A fábrica de cretinos digitais
Autor: Michel Desmurget
Ano de edição ou reimpressão: 2021
Editora: Contraponto Editores
Idioma: Português
Dimensões: 150 x 235 x 23 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 368
Peso: 420g
ISBN: 9789896663117

Sinopse

Estamos a viver uma situação muitíssimo preocupante. O autor deste livro afirmou, numa entrevista à BBC que se tornou viral, que os nativos digitais são os primeiros filhos a terem um QI inferior ao dos pais. Após milhares de anos de evolução, o ser humano está agora a regredir em termos cognitivos e de capacidades intelectuais — por culpa da exposição excessiva a ecrãs.

O tempo que as novas gerações passam a interagir com smartphones, tablets, computadores e televisão é elevadíssimo. Aos 2 anos, as crianças dos países ocidentais consagram todos os dias quase três horas a ecrãs. Entre os 8 e os 12 anos, esse tempo aumenta para cerca de quatro horas e quarenta e cinco minutos. Entre os 13 e os 18, a exposição é em média de seis horas e quarenta e cinco minutos diários. Em termos anuais, são cerca de mil horas para um aluno do 1.º ciclo do ensino básico (quase o mesmo número de horas de um ano escolar) e 1700 para um do 2.º ciclo. Já para um aluno do 3.º ciclo e do ensino secundário, falamos de 2400 horas anuais, o equivalente a um ano e meio de trabalho a tempo inteiro.

Ao contrário do que se pensava, a profusão de ecrãs a que os nossos filhos estão expostos está longe de lhes melhorar as aptidões. Na verdade, verifica-se precisamente o oposto: acarreta consequências pesadas ao nível da saúde (obesidade, desenvolvimento de doenças cardiovasculares e diminuição da esperança de vida), em termos de comportamento (agressividade, depressão, ansiedade) e no campo das capacidades intelectuais (linguagem, concentração e memorização). Tudo isto afeta gravemente o rendimento escolar dos jovens e o seu desenvolvimento.

Nesta obra tão pertinente como inquietante, que venceu o prémio para melhor ensaio em França, o neurocientista Michel Desmurget traça um cenário doloroso sobre os efeitos que esse consumo em excesso está a ter nos cérebros dos nossos filhos.

Sobre o autor

Michel Desmurget (1965) é doutorado em Neurociências. Depois de ter trabalhado durante alguns anos em algumas das mais prestigiadas universidades norte-americanas, incluindo o MIT, estabeleceu-se no Instituto de Ciências Cognitivas Marc Jeannerod, da Universidade de Lyon.

É também, desde 2011, diretor de investigação no INSERM, o Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica. A atividade científica que desenvolve incide sobretudo nos efeitos que a televisão e a exposição aos ecrãs de todo o tipo produzem na nossa saúde e no nosso desenvolvimento cognitivo, em especial na infância e adolescência.

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