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O Desligamento do Mundo e a Questão do Humano

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Ficha Técnica

Título: O Desligamento do Mundo e a Questão do Humano
Autor: André Barata
Ano de edição ou reimpressão: 2020
Editora: Documenta
Idioma: Português
Dimensões: 145 x 205 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 128
Peso: 230g
ISBN: 9789899006355

Sinopse

A sobrevivência deixou de ser meio para a vida e passou a ser o fim mesmo da vida. Isto não foi possível sem um desligamento da sobrevivência face ao mundo e que faz do mundo apenas um meio da sobrevivência.

Este livro fala sobre o desligamento do mundo, de que somos causa e de que seremos efeito derradeiro se não pararmos para o questionar. O tempo desligou-se dos acontecimentos para os poder medir, impassível. A verdade desligou-se da realidade para poder ser usada sem embaraço. E as emoções migraram para o circo online desligado da vida concreta cada vez mais despovoada de sentir.

Desligamo-nos do mundo como se fugíssemos da sua materialidade, e assim é o próprio mundo que se desliga, deslassando a sua substância. Dela extraímos formas que são meros «espectros» ou «recursos». Nós próprios também nos desligamos, tornados espectros ou recursos, correndo para a desmaterialização dos corpos e dos espíritos, sem nos apercebermos de que só somos humanamente, sendo parte do estofo do mundo.

O artifício da sobrevivência | O processo de desligamento | O mundo, a Terra e a nossa desmaterialização | As máquinas e o seu futuro connosco | O provável primeiro desligamento: a desanimalização | Os limites do humano significam os limites das Humanidades | A matéria do religar | A vida temporal comum | Tempo, dominação e violência política | O colapso das metáforas ou o fim do humano | Frankensteins do tempo e o ciclo de Prometeu.

Sobre o autor

André Barata, filósofo de formação, é professor na Universidade da Beira Interior, onde tem desenvolvido ciclos de estudos na área da ciência política. Tem por áreas de interesse, além da filosofia social e política, o pensamento fenomenológico e existencial e, ainda, a problemática da identidade portuguesa. Tem publicados vários livros de ensaio, como “Metáforas da Consciência” (2000) e “Primeiras Vontades” (2012). Organizou os livros “Representações da Portugalidade” (2011) e “Estado social: De Todos para Todos” (2014). Foi diretor da revista de filosofia “Análise” (2005/2006). Num registo mais literário publicou, com Rita Taborda Duarte, “Experiências Descritivas” (2007).

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