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De Civitate Dei de Santo Agostinho

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Ficha Técnica

Título: De Civitate Dei de Santo Agostinho
Autor: José Maria Silva Rosa, José António Domigues e António Bento
Coleção: Ethos e Polis
Ano de edição ou reimpressão: 2019
Editora: Documenta
Idioma: Português
Dimensões: 162 x 220 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 256
Peso: 416g
ISBN: 9789899006034

Sinopse

É mais comum celebrar os autores do que as suas obras. A Cidade de Deus, porém, que é uma espécie de outras Confissões elevadas agora ao nível do género humano, é indissociável da vida de Agostinho de Hipona, o seu tão persistente e esforçado autor. As razões próximas da obra brotaram de circunstâncias históricas bem precisas: o bárbaro saque de Roma, por Alarico e suas tropas, no dia 24 de Agosto de 410, e a necessidade de refutar aqueles que acusavam os cristãos de serem os culpados.

Para o paganismo tardio dos séculos IV e V, com efeito, os cristãos e a sua religio, em virtude de rejeitarem o culto dos deuses tutelares de Roma e do imperador, de defenderem que se deveria amar os inimigos, rezar pelos que vos perseguem (Lc 6, 27-28), oferecer a outra face (Mt 5, 39), etc., e de durante muito tempo terem recusado o serviço militar, teriam sido não só coniventes, mas objectivamente culpados desta punhalada no coração do Império. Atacado de fora pelas hordas bárbaras baptizadas no arianismo e de dentro pela moral e a doutrina nicenoconstantinopolitana, a chrisitiana religio, arguiam, haviam quebrado do tónus bélico dos soldados e amolecera a virtus dos cidadãos romanos. Tal acusação já vinha de trás, mas agora ganha renovada força. Agostinho escuta e não se conforma. A sua reacção ao saque de Roma e à acusação feita aos cristãos é-nos dada, a quente, logo em Sermões coevos, em 410, e no opúsculo Sobre a Devastação de Roma, em 411.

Mas interiormente, no seu espírito, o projecto da obra A Cidade de Deus começara já a nascer, tanto mais que a isso era instado por variados amigos. Segundo alguns, é possível que a tenha começado a escrever ainda em 412. Em Setembro de 413 já estava a redigi-la, de certeza. Terminá-la-á apenas treze anos depois, em 426. «Introdução»

Sobre o autor

José Maria Silva Rosa nasceu em 1965, em, Vila de Rei. Licenciatura (1993), Mestrado (1997), Doutoramento (2005) na Universidade Católica Portuguesa. Nesta foi professor de 1993 a 2002; membro da Direcção e Investigador do então Centro de Literatura e Cultura Portuguesa e Brasileira (CLCPB), de 1997-2002. Actualmente, Docente na Universidade da Beira Interior (UBI – Covilhã) desde 2002, onde é Professor Auxiliar. É investigador no IFP – Instituto de Filosofia Prática (UBI) e colaborador de outros Centros de Investigação do país e do estrangeiro, entre outros: CEFi – Centro de Estudos de Filosofia da Universidade Católica Portuguesa; SPFM – Sociedade Portuguesa de Filosofia Medieval; SIEPM – Société Internationale pour l’Étude de la Philosophie Médiévale.

António Bento exerce a atividade de Psiquiatria, como Chefe de Serviço no Hospital Júlio de Matos e colabora com diversas instituições, nomeadamente com a Santa Casa da Misericórdia na assistência e acompanhamento dos sem-abrigo, trabalho desenvolvido há mais de 20 anos. Sobre a questão dos “sem-abrigo” este autor português é considerado como uma das referências mundiais nesta área.

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